Até ao final da década, o país terá de investir entre 3500 e 6600 milhões de euros nos serviços de águas, o que poderá implicar aumentos de 30% a 50% nas tarifas de água e saneamento, estima o PENSAARP 2030. Como garantir que as tarifas não pagam ineficiências na prestação dos serviços? E como se adequa o princípio da recuperação de custos à realidade económica e social de cada território? Que papel deve ter a regulação neste domínio?
Estas são algumas das questões que estarão em cima da mesa no painel “Executar o PENSAARP 2030: Tarifas sustentáveis, serviços eficientes”, que se realiza no próximo dia 21 de novembro, no âmbito da 17.ª Expo Conferência da Água.
Um debate sobre a necessária sustentabilidade económica e financeira do setor que surge num momento particularmente desafiante para o país: “a discussão à volta da execução do PENSAARP 2030 ganha hoje outra oportunidade e outra importância face, designadamente, ao aumento dos custos da energia e das matérias-primas e a uma certa crise socioeconómica que está instalada na Europa, mas também, em particular, em Portugal”, sublinha António Carmona Rodrigues, Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que assegura a moderação deste painel.
Esta mesa-redonda conta com a participação de Eduardo Marques, Presidente da AEPSA - Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente, Francisco Narciso, Assessor do Conselho de Administração da AdP – Águas de Portugal, Rui Cunha Marques, Professor no Instituto Superior Técnico, e um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Num momento económico exigente, a 17.ª Expo Conferência da Água mobiliza os agentes do setor a apontar caminhos para a sustentabilidade, em condições de eficiência e sem comprometer a acessibilidade de todos a um serviço essencial.
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