17.ª Expo Conferência da Água aponta caminhos para aliviar a escassez de água em tempo de seca
O país atravessa uma seca sem precedentes e, de norte a sul do país, avançam medidas e propõem-se soluções para resolver o problema da escassez de água no curto e no médio prazo.
O Governo recomendou a 43 municípios que aumentasse a fatura da água aos grandes consumidores domésticos, ainda que muitos não tenham acatado a proposta. Vários municípios lançaram apelos para a construção de novas infraestruturas: o presidente da Câmara de Almodôvar defendeu a construção de uma barragem na ribeira de Oeiras para dar resposta à escassez de água no Baixo Alentejo. Já o autarca da Guarda veio reivindicar que se faça uma barragem na Cabeça Alta, em Celorico da Beira, colocando no terreno um projeto com mais de 40 anos.
O desafio estrutural da escassez de água é um dos grandes temas em destaque na 17.ª Expo Conferência da Água, e este será o espaço privilegiado para escutar e interpelar os principais especialistas do setor que vão debater quais são as soluções necessárias e urgentes para dar resposta a um problema que veio para ficar.
No evento de referência do setor da água, agendado para os dias 21 e 22 de novembro, discutem-se não só as medidas de política pública, com impacto imediato, que podem fazer a diferença no momento presente, mas também as prioridades a ter em conta para a construção de novas infraestruturas de armazenamento de água e o contributo que a reutilização de água residual tratada pode trazer para aliviar a escassez.
Em mais uma edição da Expo Conferência da Água, a garantia de sempre: as prioridades do setor da Água discutidas com rigor e visão estratégica, a pensar no presente, mas sem esquecer o futuro.
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