PROGRAMA

10.º FÓRUM ENERGIA, 15 e 16 de novembro de de 2022

LISBOA, SANA Malhoa Hotel, Av. José Malhoa 8, 1099-089 Lisboa

 

 

 PROGRAMA

10.º FÓRUM ENERGIA

15 e 16 de novembro de 2022

 

DIA 1

 

 

 

 08h30 RECEÇÃO DE PARTICIPANTES



 

09h00  I. SESSÃO DE ABERTURA

João Belo, Diretor do Jornal Água&Ambiente

Mário Paulo, Presidente do Conselho Consultivo da ERSE e Editor Especialista Energia jornal Água&Ambiente


ACELERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

 

A Comissão Europeia já apontou o caminho para dar resposta ao novo contexto geopolítico e energético: é necessário acelerar a transição energética e agilizar o licenciamento de projetos de base renovável. O que está já a fazer o Governo para cumprir este objetivo e quais os próximos passos?

 

 

João Galamba, Secretário de Estado do Ambiente e da Energia

 

PARLAMENTO DA ENERGIA - Pergunte ao Governo

Espaço de perguntas e respostas

 
 

 COFFEE BREAK




10:30 II. SEGURANÇA DE ABASTECIMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO  

Com pouca água nas barragens, situação que se poderá agravar muitíssimo se a seca persistir nos próximos meses, sem carvão, cuja produção foi descontinuada em 2021, contando apenas com a solar e a eólica que, apesar de todas as suas inquestionáveis virtudes, produzem energia de forma intermitente, Portugal está hoje muito dependente das importações de electricidade provenientes de Espanha.

E se até aqui tem conseguido garantir as importações a partir do país vizinho, não é certo que continue a conseguir fazer no futuro porque Espanha também tem as suas necessidades e a seca, que faz esvaziar rios por toda a Europa, também a afecta. 

Hoje, Portugal depende também do gás para produzir a energia que precisa mas o parque de centrais de ciclo combinado existente é insuficiente para garantir as nossas necessidades de electricidade.

Neste contexto, a descarbonização acelerada e a política de tudo electrificar pode revelar-se um enorme tiro no pé na segurança de abastecimento de energia em Portugal.


Moderação: Mário Paulo, Presidente do Conselho Consultivo da ERSE


João Bernardo, Diretor-Geral Direção-Geral de Energia e Geologia

João Faria Conceição, Administrador Executivo REN-Redes Energéticas Nacionais

Paulo Ferrão, Professor Instituto Superior Técnico


 

 

PONTOS-CHAVE: 

 

  • Porque está hoje em risco a segurança do abastecimento de energia em Portugal?
  • Que opções poderá o país fazer para minimizar a situação?
  • No actual contexto deveremos voltar a olhar para a política de eficiência energética?
  • Qual o potencial de uma política de poupança de energia?


11:45 III. ACELERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA: PRIORIDADES

Portugal estava já a fazer um caminho rumo à descarbonização, assente na eficiência energética, na eletrificação da economia, no aumento da produção de eletricidade de base renovável, bem como no avanço da utilização de hidrogénio e gases renováveis. Mas esta transição energética terá agora de ser acelerada e importa analisar quais os caminhos de futuro para o fazer no curto e médio prazo.

 

Moderação: António Vidigal, Ex-Presidente EDP Inovação

 

Andreia CarreiroDiretora de Inovação Estratégica, Cleanwatts

Bruno Veloso, Vice-Presidente da ADENE

José Costa Pereira, Diretor de Energia Veolia Portugal

Nuno Afonso Moreira, CEO Dourogás

 

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Como maximizar a produção renovável baseada em recursos endógenos e assegurar as melhores localizações?
  • Que oportunidades existem para o aproveitamento de gases renováveis e como podem ser aceleradas?
  • Como facilitar o desenvolvimento de sistemas híbridos, que integrem várias formas de produção de energia e maximizem a utilização de cada ponto de ligação à rede?
  • Que caminhos devem ser explorados para descarbonizar a área da mobilidade com sucesso e no curto prazo?
 
 

 ALMOÇO LIVRE


 
 
14:30 IV. ACELERAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA: CONDICIONANTES E DESAFIOS

Apesar de existirem documentos estratégicos e metas ambientais, bem como apoios financeiros para áreas prioritárias, há obstáculos e condicionantes que continuam a colocar pedras na engrenagem da transição energética. Queremos analisar os problemas existentes e apontar soluções para que o caminho se faça sem escolhos.

 

Moderação: Pedro Almeida Fernandes, Head of Power Generation Endesa


José Medeiros Pinto, Consultor

Manuel Costeira da RochaTechnology Strategy Director Smartenergy

Maria José Espírito Santo, Subdiretora geral, Direção-Geral de Energia e Geologia


 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Deveria haver um plano integrado para o parque produtor e para a rede elétrica? O que limita a existência de uma visão holística para o desenvolvimento do sistema?
  • Quais os impactos da falta de capacidade da rede existente e como poderiam ser ultrapassados? Que capacidade económica existe para suportar estas necessidades?
  • Que questões legais e burocráticas têm de ser ultrapassadas para facilitar a implementação dos projetos?
  • Que recursos têm de ser agilizados para que haja capacidade de resposta da administração?


15:30 V. SOLUÇÕES DE ARMAZENAMENTO ENERGÉTICO

O aumento da produção de base renovável, assente na valorização de recursos endógenos e energias intermitentes, obriga a repensar as soluções de armazenamento do país. Vamos relançar o debate para aferir as vantagens e desvantagens de cada opção, dada a necessidade de tomar decisões que acautelem o futuro.

 

Moderação: Hélder Gonçalves, Vogal do Conselho Diretivo do Laboratório Nacional de Energia e Geologia

 

Alexandre Fernandes, Vogal Executivo do Conselho de Administração ENSE

Orlando Borges, Ex. Presidente do Instituto Nacional da Água – Responsável e Coordenador do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico

Paulo FerreiraDiretor do Centro de Microscopia Eletrónica Avançada, Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e Professor Catedrático, Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, Portugal

Pedro Furtado, Diretor de Estudos e Regulação REN – Responsável pelo Planeamento e Gestão de Gases Renováveis

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Que potencial oferece o armazenamento hidrico e quais as limitações à sua exploração?
  • Que solução oferecem as baterias de lítio e que progresso se antecipa para o futuro próximo em termos de evolução tecnológica e de preços?
  • Que papel pode desempenhar o hidrogénio neste domínio?
  • Quais as oportunidades que existem de reforço do armazenamento de gás natural e que contributo pode este dar para a segurança de abastecimento nacional?


 COFFEE BREAK


 
 
16:45 VI. A QUESTÃO AMBIENTAL

O atual enquadramento geopolítico obriga a reformular em poucos anos um sistema energético que demorou décadas a construir. Todas as formas de produção de energia acarretam impactos ambientais, mas neste contexto de aceleração da transição energética, interessa garantir que as decisões tomadas e os projetos aprovados não põem em causa o equilíbrio ambiental do território.

 

Keynote Speaker: Jorge Palmeirim, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

 

Moderação: Luísa Schmidt, Professora no ICS-UL

 

Ana Rita Antunes, Coordenadora Executiva da COOPERNICO

João Joanaz de Melo, Professor na FCT-UNL - Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa

José Eduardo Martins, Sócio Abreu Advogados

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Como compatibilizar a aceleração da transição energética com o equilíbrio ambiental do território?
  • Como estão a ser acautelados os valores ambientais na definição de áreas de licenciamento acelerado?
  • A produção offshore oferece uma opção viável ao aumento da produção renovável onshore, numa perspetiva ambiental?
 
 
18:00 VII. FINANCIAR A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

Descarbonizar a economia e promover a transição energética é um dos objetivos estruturantes do Portugal 2030, que visa tornar o país mais verde na próxima década, nomeadamente por via do reforço da eficiência energética e da aposta na produção renovável. Vamos mapear as oportunidades de financiamento que facilitam ao setor tornar a transição energética uma realidade, quer ao abrigo do Portugal 2030, quer de outros instrumentos já em vigor, como o Plano de Recuperação e Resiliência.

 

Carla Leal, Diretora da Unidade de Avaliação e Monitorização Estratégica. AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão

Patrícia Corigo, Coordenadora da Área da Transição Climática da Estrutura Missão «Recuperar Portugal»

 

PONTOS-CHAVE

 

  • Que apoios serão disponibilizados para a descarbonização da economia e a promoção da transição energética, ao abrigo do Portugal 2030?
  • Quais as áreas prioritárias de intervenção?
  • Qual o calendário previsto para a atribuição destes apoios?
  • Que oportunidades de financiamento existem no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência?
  • Quais os próximos avisos previstos para esta área?
 
 
 
 

 FINAL DO PRIMEIRO DIA





DIA 2



09:30 VIII. GASES RENOVÁVEIS E DESCARBONIZAÇÃO

O hidrogénio verde e os gases renováveis eram já uma aposta relevante do anterior Governo e o Plano de Recuperação e Resiliência destinou 185 milhões de euros para projetos nesta área. Em 2022, o biometano passará também a dispor de uma estratégia própria para a dinamização deste mercado. Este é um mercado que vai, assim, continuar a mexer nos próximos anos e importa avaliar quais as áreas de futuro, os projetos no terreno, bem como os obstáculos que limitam a exploração do potencial existente.

 

Keynote Speaker: Paulo PartidárioChefe da Divisão Investigação e Renováveis da Direção-Geral de Energia e Geologia
 

Moderação: Álvaro Laranjo, Diretor Executivo da Associação Portuguesa de Empresas de Gás

 

 

Ricardo Emílio, Diretor Geral, Dourogás

Thomas Carrier, Fundador e CEO ReGa Energy

Pedro Fontes, Diretor de Inovação e Desenvolvimento, EPAL - Portuguesa das Águas Livres, SA

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • O enquadramento estratégico para os gases renováveis é adequado para acelerar este mercado?
  • Que obstáculos subsistem ao desenvolvimento deste mercado?
  • Quais as aplicações mais promissoras no curto prazo?
  • Que projetos estão já no terreno e qual o seu contributo para a descarbonização do sistema?



COFFEE BREAK



 

11:15 IX. AUTOCONSUMO E COMUNIDADES DE ENERGIA: PASSAR À PRÁTICA

O novo diploma que regula o sistema elétrico nacional definiu novas regras que podem facilitar o avanço de projetos de autoconsumo coletivo e de criação de comunidades de energia. Mas, para quem está no terreno, ainda são muitas as dúvidas e os obstáculos na hora de passar da teoria à prática.

 

Keynote Speaker: Mário Fernandes, Consultor na Abreu Advogados

 

Moderação: Artur Trindade, Ex-secretário de Estado da Energia


Margarida Ramires, Consultora PBBR – Sociedade de Advogados

Mário Paulo - Presidente do Conselho Consultivo da ERSE

Martins Soares, Presidente do Conselho de Administração da AdP ENERGIAS

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Que alterações ao enquadramento legal beneficiam o avanço de projetos de autoconsumo e que impacto estão a ter na prática?
  • Quais os principais entraves ao avanço de novos projetos e como podem ser superados?
  • Que mecanismos de apoio podem acelerar este processo?
  • Que contributo efetivo está a ter a produção descentralizada para o sistema elétrico?

 

 

ALMOÇO LIVRE


 

 

14:00 X. O GRANDE DEBATE DA BAIXA TENSÃO

O lançamento do concurso para a rede elétrica em baixa tensão é um dossiê que se arrasta há anos e a maioria dos contratos de concessão em vigor terminavam em 2021 e 2022. No final deste ano, segundo dados da ERSE, 259 contratos de concessão terão chegado ao fim. O grupo de trabalho, criado ainda em novembro de 2020, para desenvolver peças de procedimento e o caderno de encargos tipo já concluiu há largos meses as suas propostas. É tempo de perceber quais as decisões tomadas e o que está a limitar o avanço deste processo.

 

Keynote Speaker: Filipe Matias Santos, Diretor de Serviços Jurídicos, ERSE

 

ModeraçãoEduardo Viana, CEO Sonorgás

 

Filipe Araújo, Vice-Presidente e Vereador do Pelouro do Ambiente e Transição Climática e Pelouro da Inovação e Transição Digital da Câmara Municipal do Porto

José Ferrari Careto, Presidente do Conselho de Administração da E-REDES

Luísa Salgueiro, Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Salvador Malheiro, Presidente da Câmara Municipal de Ovar

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Quais são, afinal, os obstáculos que têm de ser ultrapassados para que os concursos sejam lançados?
  • Qual o modelo proposto pelo Governo e a perspetiva dos municípios?
  • Como captar os benefícios da abertura à concorrência sem limitar a gestão integrada da rede e as vantagens da transição energética?

 

 

COFFEE BREAK




16:00 XI. CONTROLO DE PREÇOS NO MERCADO IBÉRICO: IMPACTO E BALANÇO

Para controlar a escalada dos preços, foi criado um mecanismo temporário de ajuste dos custos de produção de energia elétrica no mercado ibérico, por via da definição de um teto para os preços do gás natural no mercado grossista. A medida foi já aprovada, em junho, pela Comissão Europeia e estará em vigor até maio de 2023. Queremos analisar a implementação desta medida e os resultados alcançados nos primeiros meses.

 

Keynote Speaker: Paulo Preto dos Santos, Diretor-geral Dourogás Renovável e Vice-coordenador da Comissão de Energia da ordem dos Engenheiros 

 

Moderação: Francisco Vieira, Presidente do Conselho Consultivo da Unidade de Reservas Petrolíferas da Entidade Nacional para o Setor Energético – ENSE

 

Artur Trindade, Ex-secretário de Estado da Energia

Jaime Braga, Assessor da Direção da CIP  

João Duque, Professor Catedrático de Finanças do ISEG - Lisbon School of Economics and Management 

Luís Mira Amaral, Engenheiro e Economista e Presidente do Conselho de Energia da CIP

 

PONTOS-CHAVE:

 

  • Qual o balanço da aplicação desta medida? Que impacto está a ter no mercado?
  • Quais as limitações e problemas encontrados na sua implementação?
  • Que conclusões podemos retirar da aplicação deste mecanismo para uma reflexão sobre a própria evolução do MIBEL? Faz sentido repensar o funcionamento deste mercado?




ENCERRAMENTO


 

 
Pode ainda consultar: Programa 10.º Fórum Energia